“As causas dos povos nunca prescrevem (...) Eu vivi com eles, eu sofri com eles, eu aspirei com eles a esperança para a nossa redenção comum ou resgate, porque esta redenção ou será comum ou não nunca vai ser. " Blas Infante , Pai da Patria Andaluza, assassinado há 81 anos pelas Falanges fascistas de Franco, em seu diário relatando a visita ao Marrocos.´ Uma das grandes histórias que ainda está por ser contada é a resistência mourisca à chamada “Reconquista” em Portugal e Espanha. Falamos não só da história de como uma terra onde várias nações e religiões floresciam em conjunto tornou-se o primeiro exercício da política genocida de “Um Estado, um Rei, Uma Fé” que desde então vem dizimando a humanidade, mas falamos também e principalmente, da obstinada resistência de uma população oprimida lutando contra todas as perspectivas para praticar a sua fé.