Um lenhador começa a cortar uma árvore na floresta quando sai dela um demônio, diz que aquela árvore é a sua casa e não permitirá ao lenhador cortá-la. O demôni o avança contra o lenhador, mas é derrotado com facilidade e fica prostrado no chão com a surra que leva do lenhador. Vencido o demônio oferece-se para colocar três moedas de ouro todos os dias debaixo da porta do lenhador. Desconfiado da propsota de um ser famoso pelas falsas promessas, o lenhador tenta recusar, mas o demônio lhe lembra que sempre poderá voltar e derrubar a árvore caso a promessa não seja cumprida e o lenhador aceita. Na primeira semana as moedas aparecem todas as manhãs por baixo da porta, de repente elas deixam de chegar e após esperar sem sucesso por uma semana o lenhador pega o machado e furioso decide cortar a árvore. Novamente o demônio que morava lá resiste, mas desta vez quem fica estatelado no chão é o lenhador. Espantado por ter sido derrotado um adversário que tinha esmagado com tant...
“As causas dos povos nunca prescrevem (...) Eu vivi com eles, eu sofri com eles, eu aspirei com eles a esperança para a nossa redenção comum ou resgate, porque esta redenção ou será comum ou não nunca vai ser. " Blas Infante , Pai da Patria Andaluza, assassinado há 81 anos pelas Falanges fascistas de Franco, em seu diário relatando a visita ao Marrocos.´ Uma das grandes histórias que ainda está por ser contada é a resistência mourisca à chamada “Reconquista” em Portugal e Espanha. Falamos não só da história de como uma terra onde várias nações e religiões floresciam em conjunto tornou-se o primeiro exercício da política genocida de “Um Estado, um Rei, Uma Fé” que desde então vem dizimando a humanidade, mas falamos também e principalmente, da obstinada resistência de uma população oprimida lutando contra todas as perspectivas para praticar a sua fé.