A verdade e seus amigos

"É costume, com os intelectos mais fracos, tomar os homens como critério da verdade e não a verdade como critério dos homens. O homem inteligente segue` Ali (que Deus esteja satisfeito com ele) quando ele disse: 'Não conheça a verdade pelos homens, mas conhece a verdade, e então você saberá quem é sincero. "O homem inteligente conhece a verdade, então ele examina a afirmação particular. Se é verdade, ele a aceita, seja quem a diz uma pessoa verdadeira ou não. Na verdade, ele muitas vezes está ansioso para separar a verdade dos discursos daqueles que estão errados, pois ele sabe que o ouro é encontrado misturado com cascalho com escória. Aquele que negocia com moedas não sofre nenhum mal se ele coloca a mão na bolsa do falsificador, contando com sua habilidade ele escolhe o verdadeiro ouro entre moedas falsas. É apenas o aldeão simples, não o trocador de dinheiro experiente, que é obrigado a abster-se de lidar com o falsificador." (Al Ghazali, A Libertação do Erro "al-Munqidh min al-Dal l")

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As três moedas de ouro

Um lenhador começa a cortar uma árvore na floresta quando sai dela um demônio, diz que aquela árvore é a sua casa e não permitirá ao lenhador cortá-la. O demôni o avança contra o lenhador, mas é derrotado com facilidade e fica prostrado no chão com a surra que leva do lenhador. Vencido o demônio oferece-se para colocar três moedas de ouro todos os dias debaixo da porta do lenhador. Desconfiado da propsota de um ser famoso pelas falsas promessas, o lenhador tenta recusar, mas o demônio lhe lembra que sempre poderá voltar e derrubar a árvore caso a promessa não seja cumprida e o lenhador aceita. Na primeira semana as moedas aparecem todas as manhãs por baixo da porta, de repente elas deixam de chegar e após esperar sem sucesso por uma semana o lenhador pega o machado e furioso decide cortar a árvore. Novamente o demônio que morava lá resiste, mas desta vez quem fica estatelado no chão é o lenhador. Espantado por ter sido derrotado um adversário que tinha esmagado com tant
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Alma purificada pelo amor

"O corpo é purificado pela água. E o ego pelas lágrimas. E o intelecto pelo conhecimento. E a alma é purificada pelo amor." - Sayyidina Ali bin Abi Talib * * 4º califa e sucessor do profeta Muhammad (saws)
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Sigo a religião do amor (Ibn ´Arabi)

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Este poema do sheikh al akhbar Ibn ´Arabi é bem conhecido e circula em várias traduções. Não sei exatamente proque em geral o primeiro verso é omitido. Como Ibn ´Arabi é conehcido pela extrema precisão técnica de cada termo que usa sigo aqui a tradução do inglês da The Muhyiddin Ibn 'Arabi Society. De brinde abaixo uma arte caligráfica sobre o principal verso. Óh Maravilha! Um jardim entre as chamas Meu coração se tornou capaz de todas as formas Ele é um pasto para as gazelas e um convento para os monges cristãos e um tempo para os ídolos e a Kaaba do peregrino e as Tábuas da Torah e o livro do Alcorão Eu sigo a religião do Amor: para onde os camelos do amor seguirem os acompanho Esta é minha religião e minha fé. Eu sigo a Religião do Amor.
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